Enegrecidas massas
disformes em conjunção temporal desacatam meu esquecimento noturno com pesadas
notas, molhadas pelos versos celestes sob um acinzentado globo que irradia, não
destroem, mesmo que alendamente esforcem-se, meus batimentos cor-de-rosa.
Buscas de seres
entediados, de um viver entristecido, de cansaços entrecortados e descansos
fragmentados. Procura pela necessida alegria alaranjada com osfrético pulsar de
fragrâncias melancólicas.
Tentações morféticas
de multiplicidade corporal e desafiadora necessidade do conhecer cerebral que,
ao copular com falos multicoloridos, desafia lógicas monocromáticas.
E no vão pensar, no
questionador. Na brincalha nua e nas tardes de espesso “risoar”, demonstra.
É assim que eu amo.
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