Emudeço.
Não sou sujeito e não me proponho ser. Adiante vejo somente um desvio e começo
o retorno, então paro, e volto. Pego o mesmo retorno e me vejo novamente na
mesma linha de giz da qual tirei partes com a ponta do pé. Não há leitor, não
há. É dissabor, é contrição, pesar.
E mesmo que
minhas janelas sintam, aflijam-se. São exíguas as lágrimas, pó e a causa; o meu
padecer é imensurável e extingue torrentes de pérolas sabor água do mar. O
vento que assovia meus ouvidos é o sopro da boca que me beijava, o grito do
corvo é a voz daquele que declarava e o sol nos meus olhos é sonho com resplandecente
face.
Quiçá
passaria, mesmo que de forma sem fôrma, euforia, e traça linhas e trança corpos
e destrói receptáculos. E reata e sara e cura e será, será ilude?
Leitor, sou
apenas. E só.
E agora?
Futari warutsu no you ni ne mawarinagara
Egakidashite yuku mono
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