quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Gritos Mudos







Leitor, você entende? Eu não.









São freqüentes/descrentes os modos de agitar sentimentos, você pode balançar e balançar, pular e girar e às vezes, eles não se mexem. Talvez fosse um tanto pedante/interessante começar a acariciar os recipientes, o que o leitor pensa disso?

Não, não julgue agora, só acrescente/tente um pouco mais de desconfiança. Não compreendo/surpreendo todos os momentos que agimos por impulso nem sei como guardei/expulsei todos os sentimentos contraditórios dentro de um mesmo cantil.
Há, sempre há, leitor, dentro das nossas mentes abençoadas/perturbadas mais que nada, ou, mais que tudo, não surpreende/compreende.

Desculpas não servem nem protegem/divergem dos gritos mudos que dou no travesseiro tampouco dos surdos transeuntes aos quais minhas súplicas são cuspidas. Volto ao meu genuflexório. Peço por uma camisa-de-força. Forca.

Sim, julgue/mude o jeito de pensar de cada um, também o meu/seu. Porque eu realmente continuo sem entender, minha boca não se abre nem tenho língua que funcione realmente, caiu-se pelo desuso/abuso ou pelo medo/segredo que guarda dentro do íntimo exposto ao absurdo.

2 comentários:

Kamila disse...

Isso me faz crer que você continua desejando ir para Boston. Eu também. No mais, gosto do "íntimo exposto ao absurdo", justamente quando esse 'exposto' configura o par 'exposto/transposto'.

=**

Anônimo disse...

Aubergine diz:

"Identificação pura. Seus métodos de escrita e avanço no uso de uma linguagem bem pessoal chegaram ao alvo: os leitores. Ficar indiferente com o que escreves com tamanha maestria é impossível.
Parabéns."