sábado, 17 de janeiro de 2009

Matemática e Linguagem



A matemática diz ser tão exata em todos os seus sentidos que esquece suas afirmações sobre a possibilidade de sua aplicação em absolutamente tudo. Será mesmo que ela funciona em todos os sentidos? Ou a linguagem é tão ilimitada que quebra as fronteiras matemáticas? Tente ler o conto abaixo e procure usar um princípio matemático para entender o que diz.

Pequeno conto de (des) Amor

Amanda estava radiante, acabara de receber a carta que esperara durante muito tempo, era bonito de se ver. Dona Alzira chegou ao quarto da filha ao ouvir aquela profusão de alegria, abrindo a porta recebeu um abraço que a deixou sem palavras.
Anísio andava pela rua sem rumo, vagava pelo quarteirão com a cabeça doendo, não sabia como tudo aquilo poderia ter acontecido ao mesmo tempo, eram muitas provações pelas quais passaria; o começo de uma nova fase em sua vida.
Ângela sabia que a notícia que carregava na sua bolsa poderia revirar a cabeça de seus dois melhores amigos, era um prazer indescritível poder entregar tão importante notícia.
Desceu as escadas e abriu a porta da frente, os poucos degraus da varanda, desceu em um rápido pulo atingindo um passante na calçada.
Anísio parou um instante em frente a uma casa cor de areia quando se virou para olhar o movimento da rua, sentiu um forte empurrão e foi ao encontro do chão. Levantou-se de ímpeto balbuciando alguns poucos palavrões para a jovem que o atingira, a indignação estampava sua face quando a garota de súbito o abraçou e saiu correndo, desaparecendo ao dobrar a esquina.
Levantou-se com um pouco de dor na sua mão direita enquanto escutava alguns resmungos do rapaz que acabara de derrubar, o abraçou precipitadamente e saiu correndo para ver sua amiga.
Subiu tão rápido aqueles degraus que seus joelhos acompanharam a bolsa ao encontro do chão, a campainha foi esquecida quando girou a maçaneta e abriu a porta numa invasão.
Seu dia estava péssimo antes disso, não havia nada de animador, ligou o computador, a televisão, o rádio e nem seu livro favorito serviu para que acalmasse a alegria que invadia todo seu ser.
Ângela acordou com o barulho da porta da frente sendo aberta, calçou suas confortáveis pantufas e abriu a porta reclamando da hora.



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